2010
A sétima edição se aproximava com as melhores expectativas possíveis, evento consolidado, inclusão da data no calendário oficial, realização de um radio documentário, entre outras boas novas, mas para tudo acontecer tinha muito trabalho a ser feito e logo após o carnaval a equipe organizadora se reuniu para definir os rumos a serem tomados. À princípio pensou-se em fazer um evento que serviria como seleção para que uma banda nova fosse apresentada, mas devido à dificuldades em monta-lo, ficou decidido que ao invés de selecionar uma entre varias num concurso, iriam convidar duas bandas recém formadas na região para dar um incentivo a eles.Depois foram os trâmites normais, ir à SABU para redigir os ofícios, marcar a reunião com a secretária de cultura para definir estrutura e banda principal e correr atrás de verba para outras despesas. Neste momento aparecem duas pessoas que foram muito importantes em todo o projeto, Telma Queiroz (100Jaba Web Radio) e Marcelo Siqueira. A euforia era grande, com a inclusão da data no calendário municipal seria muito mais fácil conseguir as coisas certo? Engana-se quem pensou que sim, como nada nunca foi fácil, desta vez as dificuldades se apresentaram maiores que nunca. O coletivo 100Jabá Web Rádio ganhou um edital do projeto Nossa Onda do Ministério da Cultura para fazer um Radio Documentário sobre o evento e já estava preparando material, as bandas locais já tinham sido confirmadas, alguns colaboradores já estavam a postos, os ofícios prontos e nada de data disponível para reunião com a secretária de cultura, nunca tinha data disponível e o tempo correndo. Conforme os meses se passavam e nada era decidido, os organizadores iam ficando mais tensos e já pensavam em um plano b, voltando às origens e fazendo na raça, montando palco com madeiras de obras, juntando equipamentos das bandas e apresentando só a galera local mesmo. Quando conseguiram a reunião faltava pouco tempo e mesmo assim não saíram muito animados de lá, pois as notícias não eram muito animadoras, a prefeitura passava por dificuldades financeiras e estava reduzindo todos os investimentos, talvez não tivesse nem como contratar a banda principal, toca a correr atrás de tudo durante semanas inteiras e após inúmeras tentativas anteriores ficou decidido que seria contratada a banda Salário Mínimo, grande nome do rock pesado da década de 80 para fechar a festa, agora era só providenciar o restante. Quando o domingo dia 11 de julho chegou, era hora de conferir o resultado, a estrutura de palco som e iluminação não foram as esperadas, mas com esforço de organizadores e bandas tudo foi bem compensado. Se pecou nesta parte, este ano finalmente a prefeitura mandou os banheiros químicos em numero suficiente para não rolar apertos e após a festa disponibilizou uma equipe que deixou tudo em ordem logo após o encerramento. Quando a noite chegou, a galera começou a aparecer para os shows, que agora estavam começando bem no horário. A primeira banda foi Night Wolf’s, formada por garotos de Boraceia e Barra do Una que inspirados na banda de horror punk Misfftis, fizeram um bom show mostrando que a festa já tinha começado. A segunda banda foi Tóxicos, de Camburi que agora contavam com o status de banda da programação oficial do evento e mais uma vez quebraram tudo com seu punk rock nervoso. Para não deixar cair a animação da galera subiu ao palco os Batatas Podres, banda de Boiçucanga formada por professores de Escolas Estaduais da região que manteve tudo no clima de festa punk quebrando tudo também. Logo depois rolou um dos shows que mais levantaram a galera ,7 Cities, banda com integrantes de São Paulo e de Boiçucanga, que fez um show maravilhoso levantando a galera e apresentando as musicas de seu primeiro CD Little Town, que agradaram em cheio, deixando uma grande responsabilidade para a próxima atração. Sorte que se tratava de nada menos que Sabugo Seco, que com sua experiência no quintal manteve a galera ligada com suas canções já conhecidas do publico, mesclada com duas inéditas que mantiveram o alto nível. O público estava em êxtase qunado o Espírito de Sogra chegou com seu show irreverente tocando de Mamonas Assassinas a Raimundos, com direito a participação especial de Carlinhos que cantou tres musicas. Depois veio o Código de Barra com seu Classic Rock, fazendo todos lembrarem daquelas canções que nunca morrerão e passando os microfones para a atração principal em alto nível. Quando por volta de 0:30 hs o Salário Mínimo subiu ao palco, a galera estava nas alturas e eles detonaram no palco, tocando suas canções mais conhecidas da década de 80 com as novas de seu CD Simplesmente Rock e mostrando porque goza de tanto prestígio na cena roqueira paulistana. Ao final todos saíram felizes, o evento aconteceu novamente, mais uma vez foi arrecadado muitos alimentos doados no bairro e para fundo social de solidariedade.Mais duas pessoas se juntaram à equipe, Telma Queiroz e Marcelo Siqueira que arrasou com a arte dos cartazes e das camisetas.

2009


Quando 2009 começou as incertezas eram grandes, apesar de toda a equipe estar unida novamente após dois anos, ninguém sabia como seria o contato com a nova equipe da Sectur. Mais uma vez a SABU se fez presente redigindo os ofícios e mandando o Sr Belmiro Rodrigues acompanhar a galera. A reunião ocorreu de maneira tranqüila, porém desta vez tudo teve que ser explicado desde o início para a nova Secretária de Cultura, que se propôs a bancar palco, som iluminação, banda principal e liberar a quadra do CAE, que agora se encontrava reformada e coberta, o que era ótimo pois se chovesse não atrapalharia. Saindo de la era a hora de correr atrás do restante e pensar num nome de peso para fechar a festa. Quando saiu a notícia de que Marcelo Nova tocaria em Barra do Una, foi um zum zum zum só, todos querendo ver o polêmico roqueiro baiano, a programação teria ainda 5 bandas locais e toda a estrutura de anos anteriores com mural, que agora era feito pelos alunos da escola municipal, praça de alimentação, segurança, etc. Depois de toda a correria veio a recompensa com a chegada do grande dia, por volta das 18:00 horas o público começou a chegar e já ganhou um presente da organização que liberou o palco para duas bandas que não estavam na programação oficial irem aquecendo a galera em shows de 20 minutos cada. A primeira foi a banda Tóxicos, da praia de Camburi, velhos freqüentadores da festa desta vez estavam em cima do palco para mostrar seu punk rock nervoso que já deixou todos adrenalizados. Na sequencia entrou a banda Face Oculta, do Guarujá que foi apresentada por um amigo da galera para mostrar seu Rap Core com letras fortes e preparar tudo para o inicio da festa. Exatamente às 20:00 horas o locutor da rádio Praia FM, que fazia as vezes de locutor do evento anunciou a banda Código de Barra que subiu ao palco e arrasou tocando clássicos do rock e levantando a galera. Na sequencia foi a vez do Five Lost mandar seu pop rock mesclando musicas de bandas consagradas com composições próprias, tbm agradou muito. A festa prosseguiu com o Sabugo Seco que fez literalmente uma festa no palco com um show 50% cover e 50% autoral com direito à convidados como Toninho Seixas e a professora Silvia que cantou uma musica da Legião Urbana, porém o ponto alto foi quando o garoto Cauã, sobrinho do guitarrista subiu ao palco com sua guitarrinha de brinquedo e levantou a galera. Quem achou que este era o clímax da festa nem imaginava que ainda teria muito prazer naquela noite, quando por volta de 0:00 hora sobe ao palco Marcelo Nova que tocou os grandes sucessos da época do Camisa de Vênus, passando por Panela do Diabo, seu clássico com Rauzito e musicas de sua carreira solo, a galera pirou. Mas a festa ainda estava longe de acabar, na sequencia foi a vez do Rock Sauros (antigo Toca Sabbath) detonar no palco com grandes clássicos do metal. A última atração foi a banda Sick Mind, que este ano estava encerrando suas atividades no mesmo palco que a lançou anos antes e faz o que todos esperavam um show pesado com toda a energia do trash metal.
Mais uma vez todos foram felizes para casa, a festa ainda rendeu uma boa quantidade de alimentos para os mais necessitados, algumas gravações que vocês podem conferir aí no player e alguns meses mais tarde entrou para o calendário oficial de eventos do Município.

2008



A 5ª edição começava um pouco complicada, o membro da equipe que se afastou no ano anterior não voltou e o trabalho teve que ser feito em dobro pelo restante da equipe que, por um problema particular de um dos restantes ficou menor ainda, praticamente resumida a uma pessoa, porém nada que colocasse em risco o evento. Mais uma vez a SABU redigiu os ofícios e mandou o Sr Belmiro Rodrigues representando a entidade na reunião que rolou sem grandes surpresas. Ficou decidido que a prefeitura entraria com o palco, som, iluminação e contrataria a tração principal e o restante ficaria a cargo da organização do evento. A correria foi grande e foi contratada a banda Golpe de Estado para fechar a festa. Neste ano mais uma vez a entrada seria 1 kg de alimento não perecível ou um livro. Eis que chega o grande dia, aquele domingo prometia. Porém desta vez o palco e o equipamento de som vieram inferiores a anos anteriores, mas nada que comprometesse a performance dos músicos. Por volta de 20:00 hs sobe ao palco a banda Alma Red, de Barra do Sahy, uma garotada que também passou de público em anos anteriores à atração agora, com um repertório baseado em musicas de bandas nacionais renomadas , começaram bem a festa. Na sequencia foi a vez do novo Código de Barra, a banda mudou de formação e repertório passando a tocar clássicos do rock das décadas de 70 e 80, arrasaram no palco. Antes da terceira atração tocar, como era dia de festa era hora de selar a paz novamente entre a equipe e o membro que a estava desfalcando se apresentou com sua nova banda chamada Five Lost por vinte minutos, colocando de vez uma pedra sobre qualquer problema anterior. O cronograma precisava seguir e a banda Sabugo Seco entrou na sequencia, levantando a galera com seu repertório tradicional com covers e musicas próprias. A próxima atração foi a banda Play Back, de Boiçucanga , que tocou um repertório bem interessante, passeando por Nação Zumbi, Mutantes, entre outros, nem precisa dizer que agradou muito. A última atração local entregaria o palco à atração principal em grande estilo, era nada menos que o Toca Sabbath!, atração muito aguardada pelo público que foi ao delírio com os grandes clássicos do ícone do metal. E para fechar a noite de gala, uma das mais conceituadas bandas de rock do Brasil, o Golpe de Estado mostrou porque até hoje é considerada uma das grandes bandas brasileiras, tocaram todos os clássicos e levaram a galera ao delírio. Mais uma vez a festa cumpria seu objetivo levava diversão, cultura e ainda matava a fome de muita gente tanto de comida quanto de literatura. Assim se encerra mais uma edição.

2007


A quarta edição começava da melhor maneira possível, ofícios redigidos pela SABU, que mais uma vez enviava o Sr. Belmiro Rodrigues junto para ratificar de vez o apoio da entidade ao evento. Outra novidade foi que ao invés do Secretário de Cultura, a reunião seria com o Prefeito, que definiria como seria o apoio da administração municipal. Ansiosos e acima de tudo esperançosos foram todos ao gabinete da maior autoridade do Município para definir como seria a edição 2007, como nada foi fácil em nenhuma edição, desta vez o acaso tratou de desfalcar a equipe fazendo com que o principal articulador fosse parar no pronto socorro com um problema de saúde de última hora, o que não atrapalhou aos outros de conseguir expor tudo o que pretendiam e saírem de la com a promessa de que desta vez, além da estrutura igual ou superior à do ano anterior, a prefeitura bancaria uma banda de renome nacional para fechar o evento.
A euforia foi grande, mas os problemas estavam só começando. A quadra do CAE estava em reforma e não estaria pronta a tempo da festa, neste caso a solução foi fácil, tudo voltaria às origens, ou seja, usariam a quadra do BUFC que adorou a idéia. A entrada nesta edição seria um quilo de alimento não perecível ou um livro, para serem doados respectivamente à famílias carentes do bairro e à biblioteca pública de Boiçucanga, faltava definir as bandas locais e a atração principal. Foi nesse momento que a coisa quase desandou, por diferenças ideológicas um dos organizadores se afastou sem comunicar aos colegas de sua decisão, o que quase pos em risco tudo, uma vez que a data se aproximava e nada era decidido por falta de uma reunião com todos, mas é nas dificuldades que as coisas fluem melhor, os outros dois arregaçaram as mangas e resolveram tocar o barco. A luta foi difícil, mas os Deuses do rock novamente estavam de plantão, fazendo com que surgissem pessoas novas dispostas a ajudar. Através de indicações de amigos, negociaram com a banda punk Inocentes, que estava comemorando 25 anos de carreira para fechar a festa, que teria ainda cinco bandas locais. Quando chegou o grande dia foi muito legal, começou a chegar gente de Caraguatatuba por volta de meio dia daquela sexta feira 13. Quando anoiteceu o público começou a chegar, alguns sortudos que passaram por la no final da tarde ainda assistiram à passagem de som do Inocentes. Ás 20:00 hs subia ao palco a banda A3E, uma nova banda da praia de Boracéia, formada por garotos que assistiram às edições anteriores e gostaram da idéia de estar la em cima do palco, fizeram um show bom mesclando músicas de bandas nacionais e internacionais bem renomadas como Plant Hemp e P.O.D.. Na sequencia entraram os agora conhecidos Sick Mind que com seu som pesado fizeram os cabeludos balançarem as nadeixas. Na sequencia foi a vez dos “veteranos” Sabugo Seco por todos para pular com seu show mesclando musicas de bandas consagradas e suas canções conhecidas da galera. Apareceu até uma equipe da VTV, afiliada da Redetv! Para fazer uma matéria no evento. A próxima atração foi o Toninho Seixas, que como já da para se supor fez um show em homenagem ao Maluco maior do nosso Rock. A quinta atração foi a banda Toca Sabbath!, de Boiçucanga que levantou a galera com uma releitura que passeou por todas as fases do grande nome do Metal. Para fechar a noite chegava o grande momento, pela primeira vez no bairro uma banda de renome nacional se apresentava ali, e o Inocentes fez aquilo que todos esperavam, um show pulsante, tocando todos os clássicos que o colocaram como uma das principais bandas do Brasil, estando na ativa há mais de 20 anos, sempre tocando bastante. Quando acabou o show do Inocentes, todos foram para casa com a sensação de dever cumprido e satisfação de ter participado de mais uma grande noite de Rock!

2006

Para quem começou sem grandes pretensões chegar ao terceiro ano era inimaginável, porém as pessoas nas ruas ja ficavam aguardando o dia 13 de julho chegar, o mais interessante era ver que gente que nunca deu a mínima para o estilo, ja sabia em qual data era comemorado o Dia do Rock. Com a responsa aumentando era hora de ter uma estrutura melhor, com os ofícios novamente redigidos pela SABU, foram para mais uma reunião com o secretário de cultura, agora ja eram até reconhecidos nos corredores da Sectur. Para a terceira edição edição ficou acertado que a prefitura arcaria com os custos de um palco de 6 X 8 m , som e iluminação, além de ceder a quadra do CAE novamente, porém isso ainda era pouco, os organizadores queriam mais e foram atrás de um atração especial para o evento, conseguindo a banda Amplitude Valvulada, de Caraguatatuba que toca Clássicos do Rock e Blues. O zum zum zum foi grande quando na quarta feira, os homens chegaram para montar o palco, pela primeira vez o pequeno bairro, de menos de 2000 habitantes via uma estrutura daquelas ser montada sem ser para um comício político e no dia seguinte estavam praticamente todos la para conferir o evento. Precisava ser repensada também a questão da entrada e foi decidido que para entrar tinha que levar um quilo de alimento não perecível, menos sal ou açúcar. O montante arrecadado seria distribuido entre famílias carentes do bairro, e foi o que aconteceu, aumentando mais uns pontinhos nos créditos dos roqueiros locais. Se o Live Aid foi realizado para matar a fome de pessoas na África, o Dia Mundial do Rock em Barra do Una se aproximava cada vez mais do propósito, guardadas as devidas proporções. Eis que chega o grande dia, palco montado, som equalizado, barracas de comes e bebes montadas, mural afixado para informar aos presentes o que é rock'n'roll, público chegando com a mesma vibe de se divertir e ajudar quem não tem o que comer e as bandas, é claro doidas para tocar. às 20:30 hs o Duo Fractus subiu ao palco, para delírio dos novos fãs que adiquiriu nos anos anteriores e fez um show maravilhoso agradando aos antigos e conquistando novos admiradores. Na sequencia foi a vez do Código de Barra entrar em ação e fazer um show forte bem no seu estilo, mesclando músicas de bandas consagradas com composições próprias. A terceira atração da noite foi o Sabugo Seco, que nesta edição encarava pela primeira vez a responsabilidade de fazer um show só com músicas próprias e acertou em cheio, o público adorou. A quarta era também a atração mais esperada da noite, a banda Amplitude Valvulada que fez um show perfeito tocando clássicos do blues um atras do outro e levando a galera ao clímax. A cartase se completaria com a quinta atração, a aguardadíssima Bico de Urubu que levou a galera ao delírio tocando sons dos Stones, Iggy Pop, entre outros e levantando todos. Para fechar a noite subiram ao palco os meninos do Sick Mind, que neste ano fizeream um show em homenagem ao Slipknot, com direito à caracterização e tudo mais, foi o Gran Finale de uma edição histórica do evento.

2005


O susto foi grande e quase fez com que tudo acabasse apenas no primeiro ano, mas os Deuses do Rock não queriam e colocaram a solução novamente no caminho da galera.O presidente da SABU na época, disse que ajudaria fazendo ofícios e agendando uma reunião com o Secretário de Cultura para conseguir apoio ao evento.
A reunião aconteceu no mês de março na praça Por do Sol em Boiçucanga, onde ficou acordado que a prefeitura ajudaria cedendo a quadra do CAE Barra do Una, dando a autorização legal e arcaria com as despesas de aluguel de som e iluminação, o restante ficaria a cargo dos organizadores, saindo da reunião começou a correria. Seria necessária uma tenda, palco, bandas e divulgação, toca a correr atrás no comércio novamente.
Dia 13 caía em uma quarta feira, então no domingo os três foram ao campo do BUFC pegar a tenda que o clube emprestou para a festa, carregaram nas costas, contaram com a sorte de passar um amigo com um bugue e ajudar a levar as coisas mais pesadas e foram arregaçar as mangas. Chegando ao local ninguém sabia como se levantava os mastros para subir a tenda de circo, mais uma vez os Deuses do Rock se fizeram presentes, é claro que tudo só começou depois que foram buscar algumas dúzias de cervejas geladas, apareceu gente para ajudar de todos os lados e o multirão montou a estrutura. Faltava o palco, quando lembraram que tinha uma estrutura de palco numa casa que acabara de ser vendida, foi a hora de convencer a caseira a emprestar, deu trabalho mas conseguiram toda a base, faltavam só as tabuas para fazer o piso do palco. Chegou o dia e as tabuas não apareceram, começou a bater o desespero até que um construtor, amigo da galera, passou pelo local e perguntou o que estava acontecendo, ao saber da dificuldade que estava rolando, disse que tinha acabado de comprar tabuas para uma obra que iria iniciar, mas que mandaria o caminhão do depósito descarregar no local da festa para fazer o palco, a festa estava salva.

Para garantir que não acontecesse nada que pudesse estragar a diversão da galera, foram contratados seguranças que revistavam todos que entravam e e ficavam circulando pelo meio da galera.
A noite começou em grande estilo com o show contagiante do Duo Fractus, que de surpresa no ano anterior, neste já contava com o status de atração muito aguardada, fazendo valer toda a expectativa por sua apresentação.
Na seqüencia, subiu ao palco o Tupinambrothers, banda formada por músicos da noite que se reuniram especialmente para tocar no evento e contava com nomes de peso como Ale de Boiçucanga e Beto Nardo ex Tuti-Fruti. Fizeram um show bem legal tocando clássicos do Rock Nacional e Internacional.
A terceira a atração foi a banda Bico de Urubu, de Boiçucanga. Uma das prejudicadas pelo incidente do ano anterior, quando não puderam tocar, fizeram o show mais contagiante desta edição, deixando todos os presentes em êxtase total.
Na sequência, foi a vez do Sabugo Seco mostrar que santo de casa faz milagre sim, e botar todos para pular com seu repertório acelerado, mesclando músicas de bandas consagradas com composições próprias que já estavam se tornado conhecidas de todos.
A quinta atração foi a também local Código de Barra, que aproveitou muito bem o fato de tocar no quintal para ter a sintonia perfeita com o público e manter o alto nível também mesclando sucessos de bandas consagradas com composições próprias.
Para fechar a noite foi apresentado ao público, o primeiro fruto do evento, a banda Sick Mind, de Barra do Una, formada por garotos que resolveram montar a banda depois da primeira edição do evento, e detonou tocando um som pesado mesclando heavi e trash metal, estilos que até então ainda não haviam sido tocados ali, fechando com chave de ouro a edição 2005.

2004

Foi no ano de 2004 que três jovens moradores de Barra do Una decidiram que iriam comemorar o Dia Mundial do Rock tocando, recebendo amigos e se divertindo.
Após uma rápida reunião com o diretor do B.U.F.C., ficou tudo acertado que na terça-feira 13 de julho, a estrutura montada para a quermece do clube seria usada no evento.
Com local escolhido faltava correr atrás de palco, som, iluminação e bandas.
Saíram percorrendo o comércio local, a fim de levantar o suficiente para tal empreitada e conseguiram a respeitável quantia de R$500,00.
Com o montante arrecadado alugaram som e iluminação, conseguiram um palco emprestado e falaram com amigos que tinham bandas para se apresentarem junto com as bandas deles, nascia assim o Dia Mundial do Rock em Barra do Una.
A primeira atração da festa foi o músico local Carlinhos, que fez uma apresentação com violão e voz, abrindo oficialmente o evento que viria a se tornar o maior da região com bandas independentes.
Na sequência o público de aproximadamente 500 pessoas seria surpreendido pela primeira vez, com um casal tocando teclado e bateria e deixando todos de queixo caído, era o Duo Fractus, atração da praia de Boiçucanga, que foi considerada por todos a grata surpresa da festa.
Depois foi a vez do Sabugo Seco, banda local que na época estava com 8 anos e já era velha conhecida do público. Fez o que todos já esperavam um show bom, mantendo o alto nível apresentado por todos até ali, emendando covers de bandas dos anos 80 com canções próprias que já eram bem conhecidas na época.
Quando a quarta atração entrou no palco, o público também já sabia o que esperar, pois tratava-se do Código de Barra, banda local que assim como o Sabugo, já era velha conhecida da galera. O show corria tranquilamente quando começou um princípio de confusão na platéia rapidamente separado, quando todos pensavam que o pior tinha passado, um garoto atingiu outro com uma faca, o que forçou a interrupção da festa sem que as duas últimas atrações da noite, as bandas Bico de Urubu e Neurônios, ambas de Boiçucanga, não pudessem se apresentar.
Quase que o sonho terminou ali, mas isso contaremos na próxima postagem contando o histórico de nosso evento.

Histórico da festa

À partir da data de hoje, vamos postar a cada semana um resumo de tudo o que rolou no evento, ano por ano, desde 2004 até a edição atual. Quem foi em todas as edições poderá relembrar e quem não pode ir poderá conhecer melhor como nosso sonho esta se realizando a cada ano que chega.

Boa viagem a todos!

Repercussão

Como repercussão do evento, neste sábado 31 de julho, Silvão Braz estará gravando uma matéria para o programa comunidade em ação, junto com as bandas Sabugo Seco e Salário Mínimo.

O programa sera exibido na próxima sexta feira, em breve teremos mais informações sobre como fazer para assistir.

Repercussão

Com apoio da Prefeitura de São Sebastião, a 7ª Edição do Dia Mundial do Rock, realizado no domingo 11, em Barra do Una, na Costa Sul de São Sebastião, agradou ao público que compareceu ao evento para assistir aos shows das bandas locais e da paulistana Salário Mínimo, principal atração da noite.
Um dos “roqueiros” que prestigiou a festa foi o tratorista e também motorista Reinaldo Tadeu Pires, morador em Juquehy há aproximadamente 20 anos. “Esta é a quarta vez que compareço e nunca vi uma briga”, disse Pires. Para ele, a iniciativa é positiva até para minimizar o preconceito existente em relação ao rock e seus fãs.
De acordo com um dos organizadores, o corretor de imóveis Silvio dos Santos Braz, o evento foi ótimo. “Todas as bandas tocaram muito bem e mostraram alto nível. A banda Salário Mínimo fez um grande show e os músicos apoiaram a iniciativa realizada em Barra do Una. O público presente também curtiu muito”, falou Braz, de Barra do Una.
Os músicos da banda Salário Mínimo, cujo estilo é heavy metal, subiram ao palco por volta da 1h30 desta segunda-feira 12, e animaram a galera por cerca de uma hora.
Antes deles, a festa contou com a presença de bandas locais, como o Nightwolfs, Tóxicos, Batatas Podres, Espírito de Sogra, Sabugo Seco, Código de Barra e 7 Cities, cujo um dos integrantes é apresentador do programa Metrópolis, da TV Cultura. Cada banda mostrou o seu trabalho por, pelo menos, 20 minutos.
O evento atraiu aproximadamente 2,5 mil pessoas, as quais também puderam conhecer, por meio de cartazes, um pouco da história do rock e de bandas famosas, como Scorpions, Deep Purple, AC/DC, The Doors, Led Zeppelin, Capital Inicial, Raul Seixas, entre outros. O trabalho de captação das informações foi elaborado pelos alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Sebastiana Costa Bittencourt, de Barra do Una.

Objetivo
A finalidade do acontecimento é oferecer diversão e cultura à comunidade local e freqüentadores da região, além de comemorar o Dia Internacional do Rock, lembrado anualmente em 13 de julho.
Vários alimentos não perecíveis foram arrecadados pela organização. Uma parte será entregue às famílias carentes cadastradas no PSF (Programa Saúde da Família) do bairro e outra ao Fundo Social de Solidariedade.
Este ano, a edição teve a presença da 100 Jabá Web Rádio, de São Paulo, que fez transmissão ao vivo dos shows autorais e gravou um radio-documentário, com várias entrevistas, a ser rodado nas rádios comunitárias de todo o País. Um vídeo sobre o evento também será editado em breve.
O projeto tem patrocínio do Ministério da Cultura e o trabalho deve ser veiculado a partir do mês de outubro. “Nossa meta é mostrar os bastidores e como é feita a produção. Serve também para estimular bandas novas e mostrar a importância de eventos independentes como esse”, falou Telma Queiroz, responsável pela iniciativa.

fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Sebastião

Repercussão

Barra do Una dança o rock da solidariedade
Aproximadamente duas mil pessoas participaram da sétima edição do “Dia Mundial do Rock”, em Barra do Una
Famílias inteiras, somando um público de aproximadamente duas mil pessoas, estiveram no último domingo, dia 11 de julho, na Barra do Una – São Sebastião, litoral Norte de São Paulo, para comemorar o Dia do Rock. O evento, que acontece há sete anos, teve nesta edição a participação das bandas Night Wolf's, de Boracéia; Tóxicos, de Camburi; Batatas Podres, de Boiçucanga; 7 Cities, com componentes da capital e de Boiçucanga; Sabugo Seco, de Barra do Una; Espírito de Sogra, de Barra do Una; Código de Barra, também de Barra do Una; e a lendária banda de metal paulistana Salário Mínimo, que apresentaram juntas, sete shows, desfiando todo o repertório de trabalhos autorais e clássicos, mais e menos conhecidos.
Sem apoio oficial, a despeito da qualidade artística do conteúdo e da importância social que já tem para a comunidade, o Dia do Rock é resultado da união de artistas movidos, tão-somente, pela solidariedade. Os mesmos que empunharam seus instrumentos e arrecadaram uma tonelada de alimentos para compor as cestas básicas depois distribuídas entre as famílias carentes do Bairro.
“É gratificante. Nós escolhemos os beneficiados a partir da lista do PSF (Programa de Saúde da Família), e o restante será doado ao Fundo Social de Solidariedade de São Sebastião”, explica Silvão Braz, um dos idealizadores, produtor e apresentador da megafesta. Além dele, o Dia Mundial do Rock em Barra do Una têm a liderança Daniel da Silva Braz e Willian Mateus Bittencourt. A grandiosidade desta sétima edição, e que rendeu à festa a inclusão no calendário oficial de eventos do município de São Sebastião, também teve a colaboração de Marcelo Henrique Siqueira, criador da logomarca, bem como dos cartazes e das camisetas. Telma Queiroz, da 100Jaba Web Rádio, reforçou a equipe de divulgação e produção, ao lado de Joyce Izauri, que gravou um radiodocumentário. Carolina Braz auxiliou na organização do m ural que o professor Rafael (Manga) instituiu a título de trabalho escolar apresentado pelos alunos. Outro apoio importante partiu do Caverna, que, com uma equipe de dez homens, deu conta da segurança oficial. A exemplo do que fez em todas as edições anteriores a Sabu (Associação Sócio Comunitário Amigos de Barra do Una) fez a diferença, assim como a rádio Praia FM e o comércio local. “É muita gente a ajudar, com trabalho, força e energia. Tenho até medo de que minha memória me traia e eu esqueça de citar alguém”, emociona-se Silvio.
A Prefeitura Municipal de São Sebastião concedeu a autorização para que se utilizasse todo o espaço físico da escola, cedeu o palco, o som, a iluminação e cachê para a banda principal, além de sete banheiros químicos. Até o serviço de salva-vidas, na praia, foi contratado, para ficar de sobreaviso caso houvesse alguma emergência. Mas, movido a solidariedade, o evento superou todas as expectativas, se firmando como prova, incontestável de que, em Barra do Una, o rock, além de cultura, estilo e entretenimento familiar, é uma questão de cidadania e responsabilidade social. Não bastasse a emocionante qualidade dos músicos, a eficiência da infraestrutura se mostrou surpreendente. Um dos pontos altos foi a praça de alimentação, com barraquinhas montadas pelos próprios moradores do bairro, servindo guloseimas e quitutes cari nhosamente preparados pela comunidade, a preços acessíveis.
Bom de ver, ouvir e de estar lá. Programa de família, com atrações para gente de todas as idades. Um show de solidariedade e vontade de fazer o melhor!
Fui, volto e recomendo!
Sandra Viannacantora, compositora e jornalistaasandravianna@yahoo.com.brMSN

Agradecimentos

Muito obrigado galera pela ótima festa que nos proporcionaram, público, bandas, staff, colaboradores, enfim todos que fizeram das dificuldades mais um estímulo para mostrar que o rock nunca morrerá!
Parabéns à todas as bandas que mostraram altíssimo nível, galera da segurança que trabalhou de maneira perfeita, pessoal da praça de alimentação que serviu a todos muito bem, galera do radiodocumentário pelo profissionalismo inquestionável e principalmente ao público que se portou de maneira muito educada e se divertiu com todas as bandas, a festa é de vocês!
Em 2011 estaremos de volta, fazendo melhor ainda, o trabalho não para e ja estamos organizando a próxima edição, continuem nos acompanhando que ficarão a par de tudo o que rola!

Abraços!

Silvão Braz, Daniel Braz, William Bitencourt, Marcelo Siqueira, Telma Queiroz, Joyce Izauri e todos mais que colaboraram conosco!

Hospedagem

Temos recebido algumas perguntas referentes a hospedagem da galera que pretende vir à festa. Infelizmente Barra do Una não tem campings, duas opções mais próximas seriam Boracéia e Juquehy, praias vizinhas porém um pouco distantes, o que tornaria necessário o uso de automóveis ou motocicletas, pois os últimos horários de ônibus para estes locais são por volta de 23:30 e a festa vai até um pouco mais tarde.

Há a opção de pousadas aí é só procurar na internet que se encontra desde as mais simples até as mais luxuosas, dependendo das necessidades de cada um.

Na medida do possível ajudaremos na procura.

Obrigado!

E bom show para todos!

Salário Mínimo
Formada em 1979, a grande banda paulistana de rock "Salário Mínimo" é dona de um currículo invejável, possui três discos gravados, SP Metal (1984 Gravadora Baratos e Afins) 18.000 cópias vendidas, Beijo Fatal (1987 Gravadora RCA) 78.000 cópias vendidas, relançado em 2004 pela gravadora Baratos e Afins, agora divulgando seu mais novo álbum " Simplesmente Rock", além de uma série de apresentações em programas de televisão e mais de 700 shows pelo país nestes anos de carreira.
A formação clássica que colocou o Salário como uma das maiores bandas dos anos 80: China Lee - Voz; Thomas Waldy - Baixo; Nardis Lemme - Bateria; Arthur Crom e Júnior Muzzilli nas guitarras.
As atividades haviam sido encerradas em 1990. Retomadas em 2004 a Banda Salário Mínimo volta aos palcos mostrando porquê é uma das mais importantes na história do rock nacional.

Formação:

China Lee - Voz
Daniel Beretta - Guitarra
Júnior Muzilli - Guitarra e Voz
Diego Lessa - Baixo e Voz
Marcelo Ladwig - Bateria

http://www.bandasalariominimo.com.br/

http://www.myspace.com/bandasalariominimo

BATATAS PODRES

Os “Batatas Podres” nasceram no inicio da década de 1990, na Universidade Estadual Paulista, UNESP, em Araraquara, interior paulista. A proposta do grupo era escutar e divulgar um repertório que fugisse do que normalmente era imposto pela mídia audiovisual. Participaram de shows e apresentações em várias cidades do interior do estado de São Paulo.
No litoral há mais ou menos uma década, os músicos Kikko Guimarães e Danilo Duval continuam mantendo a tradição “batatônica” de se unir a outros artistas vivenciando novas experiências musicais.
A pluralidade musical é a grande marca do grupo que hoje conta com Mamede, na bateria e Felipe Pizzutiello, na guitarra. Mais que o som perfeito, a busca pela musica divertida, lúdica, prazeirosa e relaxante passa pelo maracatu, frevo, reggae, rock, pop, funk, e neste dia mundial do rock, pelo punk, é o que os motiva!!!

Tóxicos


Durante um show que assistiram, os primos Rodrigo (guitarra) e Claudinei (bateria) chegaram à conclusão que estava na hora de montar uma banda para continuar o lazer que já tiravam em casa.
Essa certeza chegou ao conhecerem, neste mesmo show, o Emerson “Punk” e saberem que ele queria a mesma coisa.
Inspirados por casualities, ratos de porão, calibre 12, olho seco, entre outras bandas começaram a ensaiar , mesmo sem um baixista e fazer seu barulho. Na sequencia chamaram um amigo chamado Jonathan para assumir a função, porém a parceria durou pouco, até que um cara muito louco chamado Léo Parise cruzou o caminho da banda assumindo de vez a função, estava assim formado o Tóxicos.
Com poucas opções de lugar para se apresentar, a banda passou a se concentrar mais em ensaios e começou a criar músicas que resultaram em um cd demo, gravado em casa, bem ao estilo Punk Rock e hoje luta para divulgar esse trabalho por aí.
O resultado é um som pesado e com letras fortes que com certeza agrada a todos fãs do estilo.

7 Cities

Foi a partir de um encontro despretensioso entre os amigos Felipe Aaukay e Gus Potenza e sob um acolhedor sol de outono na praia de Boiçucanga - litoral norte de São Paulo - que, com seus violões à mão e muitas idéias na cabeça, a dupla começou a conversar sobre o que mais gostavam de fazer, encontrando um ponto em comum: música! Mas não poderia ser qualquer tipo de som, teria que ser música da melhor qualidade. Ambos já tinham idéia do estilo de música que queriam compor, pois tinham preferências muito parecidas . Esse som era o Rock! Mas não um rock qualquer, e sim um que pudesse transmitir suas mensagens de forma universal, motivo pelo qual a grande maioria das composições da banda é em inglês.

Como intitular a banda? A resposta veio fácil: 7Cities. Nome que simboliza uma busca, a busca do lugar ideal, lugar onde se pertença. Não necessariamente um lugar físico, mas uma busca espiritual por um lugar de paz, amizade, respeito e igualdade, que acontece nos 7 dias da semana, nas 7 notas musicais, nas 7 cidades, enfim, por onde possam voar nossos sonhos, imaginações e desejos.

E para um projeto tão especial, teriam que contar com músicos também muito especiais. Após uma incansável busca por companheiros que pudessem acrescentar seus talentos individuais ao projeto que acabava de nascer, convidaram para fazer parte da banda os excepcionais músicos Marcell Cardoso, Benigno Sobral Jr. e Marcelo Dinis. Pronto! Estava formada, no ano de 2005, a banda 7Cities, que faria o diferencial com canções que prometiam entrar em nossas vidas para não mais sair. E foi o que aconteceu! Com perfeita harmonia entre letra, música, voz e instrumentos, a 7Cities faz a diferença. E já possui um público específico: aquele que aprecia a boa música e que entende que esta é, sobretudo, uma forma de expressão universal; um caminho para se atingir a felicidade.

http://www.7citiesband.com/

www.myspace.com/7citiesband

Banda Código de Barra

A banda Código de Barra foi criada no início do ano de 2001, com a idéia inicial de tocar músicas que agradavam aos integrantes.
Nos dois primeiros anos a banda conseguiu se divulgar pela região, tocando em eventos, escolas, teatro, bares e etc.
No ano de 2003 começam a criar algumas composições próprias e gravam um CD Demo com quatro músicas próprias.
Sendo que uma delas teve boa circulação e aceitação numa rádio em um município vizinho, com isso a banda foi ficando mais conhecida em toda a região, chegando a ser apadrinhada por um dos locutores da rádio, que fez por um tempo um ótimo trabalho de divulgação ao lado dos músicos.
Já com alguma experiência, foram em algumas oportunidades "banda da casa" de Bares e Casas noturnas.
Com apenas uma alteração na formação original, a banda seguiu até 2006, quando foi totalmente reformulada, tanto de integrantes como de repertório.
A partir de 2006 a banda, com nova formação, começa a tocar também para outros públicos, sendo presença constante em eventos de Motociclistas, e eventos da prefeitura local.
Hoje a banda conta com a seguinte formação; Danilo/Baixo, Marcos/Vocal, Arthur/guitarra, Daniel/Guitarra e Hugo/bateria, além de um repertório mais voltado ao rock clássico e com algumas das músicas gravadas em 2003 reformuladas e de "cara nova".

Night Wolf's

Banda fundada em julho de 2009 na praia de Boraceia, município de São Sebastião, litoral norte de são paulo. Inicialmente a banda era formada por:Daniel Amaral (contra-baixo), Gustavo Rosa (guitarra), Jackson Dias (bateria) e Vitor Metroviche (vocal).

Teve sua primeira apresentação em uma festa particular e em seguida, foi convidada a se apresentar no aniversario da adega de barra do una em dezembro de 2009, onde agradou bastante à todos os presentes, sendo muito elogiada ao final da apresentação.

Seu repertorio conta com musicas de variados tipos de metal, tendo como principal influencia a banda de horror-punk "the misfits".

No momento estão criando musicas proprias com influencias de punk-rock e metal.

Formação atual:Daniel - contra-baixo

Gustavo - guitarra e vocal

Jackson - bateria

Banda Espírito de Sogra



Banda formada em setembro de 2009 na praia de Barra do Una, município de São Sebastião, SP por cinco jovens músicos que além de parentes compartilhavam o mesmo gosto musical e se reuniam aos domingos para fazer um churrasquinho.
São eles: Fernando de Jesus Lima Braz (vocal), seu irmão Felipe Lima Braz (guitarra solo), os primos Daniel da Silva Braz (guitarra base) e Hugo Braz dos Santos (bateria), que trouxe seu cunhado Marco Antônio O. Ledo dos Santos (baixo) para completar a formação.
O que começou como brincadeira de churrasco acabou ficando um pouco mais sério quando foram chamados para se apresentar num show com outras bandas do bairro e resolveram batizá-la de Espírito de Sogra, depois de uma reunião do vocalista com alguns amigos regada a muita cerveja e risos.
A banda tem como principais influencias as bandas de rock nacional que animaram a galera dos anos 90, podendo destacar: Raimundos, Detonautas e a irreverente Mamonas Assassinas, da qual o vocalista sempre gostou muito e serviu de inspiração.
De todos os integrantes apenas o vocalista Fernando Braz ainda não tinha participado de nenhuma outra banda anteriormente mas chegou como um veterano contagiando a todos que assistem as apresentações.
Apesar de pouco tempo na estrada já contam com um público fiel que vai à todas as apresentações e sempre fica no aguardo pela próxima oportunidade de curtir um bom som e se divertir pra valer.

SABUGO SECO

Banda formada em meados de 1996 em Barra do Una, Município de São Sebastião no Litoral Norte do Estado de São Paulo, por três alunos da escola Walkir Vergani: William Mateus Bitencourt ( Gadinha ), Daniel Moura ( Morisco ), Marcelo Anatólio dos Santos (Negrão ), juntos com o professor de física Zigomar.
Sua primeira apresentação foi no FESTWALK (Festival de música do colégio Walkir Vergani) no ano de 1997, onde voltou a se apresentar mais duas vezes, sendo a última como banda convidada para encerrar a festa.
Desta data até hoje a banda já teve várias formações, mantendo sempre a espinha dorsal Gadinha e Marcelo Negrão, remanescentes da primeira formação e contabiliza inúmeras apresentações por todo o litoral e até no interior do Estado.
Foi a única banda a se apresentar nas seis edições do Dia Mundial do Rock em Barra do Una, também se apresentou nas três edições do Fest Rock Litoral Norte em Boiçucanga, duas do Rock na Praia, no centro de São Sebastião, além da sexta edição da festa Zona Eleitoral no dia 5 de outubro de 2002 em Sertãozinho (região de Ribeirão Preto) onde foi elogiada pela imprensa local.

A formação atual é:
William Mateus Bitencourt (Gadinha)–20/06/1975-guitarra solo e voz
Felipe Lima Braz-12/04/1987- guitarra base e backing vocals
Petterson Chaves dos Santos (Pet) – 02/03/1986 - contrabaixo
Marcelo Anatólio dos Santos (Negrão)- 12/08/1970 - bateria.


O repertório é formado basicamente por músicas de bandas nacionais das décadas de 80 e 90, podendo-se destacar: TITÃS, IRA, RAIMUNDOS, INOCENTES, TIANASTÁCIA,365, entre outras.
O ponto alto dos shows costuma ser quando a banda toca as músicas próprias. Acabou de gravar um CD no Estúdio Potenza em Boçucanga com 14 músicas, são elas: Sogro Babaca, O Terrível Jack, Reciclagem, Condição, Caso Perdido, Injuriado, A Minha Mulher, D.I.V.A., Os Falsos Amigos, O Encontro Fatal, Eu Não Suporto Mais Você, Medo De Que?, O Verdadeiro Amor e Amargo Regresso.
O nome surgiu devido ao local de ensaio que era um barraco de madeira na casa do sogro do Marcelo Negrão, onde mal cabia a bateria e vivia entulhado de quinquilharias. Nas paredes ficavam penduradas várias espigas de milho para secar, a galera achava engraçado e falava que ia ver a banda do sabugo seco.
Para a festa deste ano a banda está preparando um repertório especial que contará com algumas de suas canções clássicas mescladas com algumas novas que prometem agitar a galera.

www.myspace.com/sabugoseco

Conheça um pouco mais das bandas que tocarão em 2010

Neste ano de 2010, o DIA MUNDIAL DO ROCK EM BARRA DO UNA chega a sua sétima edição, a luta continua a mesma, os obstáculos a cada ano parecem maiores porém nunca intransponíveis e as bandas cada vez mais dispostas a mostrar o seu melhor para o público cativo.

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas pela organização para conseguir uma banda que representasse o espírito do rock, o resultado acabou sendo satisfatório com a confirmação da banda Salário Mínimo, grande ícone do Hard Rock nacional dos anos 70 e 80.

A parte local do evento também estará muito bem representada por bandas com alguns anos de estrada, misturadas com novas caras muito talentosas que a partir deste ponto, vão dizer um pouco do que pretendem fazer.

DIA MUNDIAL DO ROCK 2010

Esse ano o evento que contará com as bandas Nightwolfs, Tóxicos, Batatas Podres, 7 Cities, Espírito de Sogra, Sabugo Seco, Código de Barra e Salário Mínimo, será realizado no CAE - Centro de Apoio Educacional de Barra do Una, na data de 11 de Julho em comemoração ao Dia Mundial do Rock 2010.
É a sétima edição do evento que ja teve como atrações principais nos anos passados bandas do calibre de Marcelo Nova, Golpe de Estado e Inocentes.

Início às 18 horas.
Entrada: 1 Kg de alimento (menos sal e açucar)

Histórico do Dia Mundial do Rock em Barra do Una

No ano de 2004, três jovens moradores de São Sebastião estavam meio entediados com a falta de opção para pessoas que, como eles, curtiam rock. Quando queriam se divertir curtindo um som legal precisavam pegar o carro e rodar alguns quilômetros até Santos ou outras cidades para encontrar o que queriam.
Naquele ano estava acontecendo uma quermesse na quadra do B.U.F.C. (Barra do Una Futebol Clube), que acontecia todos os sábados e domingos do mês de julho, com uma estrutura que compreendia uma grande tenda e algumas barracas onde se vendiam comidas típicas e bebidas.
Antenados na História do Live Aid, evento realizado em 1984 pelo músico Bob Geldof que reuniu grandes nomes do Rock mundial para arrecadar dinheiro para as pessoas que passavam fome na África e que acabou marcando na história o dia 13 de julho como Dia Mundial do Rock, eles resolveram fazer uma festa para celebrar a data, tocar e se divertir sem precisar se deslocar para outras cidades.
Estava assim lançado o embrião do Dia Mundial do Rock em Barra do Una.
Os três, Silvio dos Santos Braz, corretor de imóveis, Daniel da Silva Braz, eletricista de embarcações e músico, juntos com Wiliam Mateus Biencourt, pintor e músico, se reuniram com o diretor do clube Wagner da Silva Braz e propuseram fazer a festa na estrutura que estava montada no local, já que o dia 13 caía numa terça feira e era um dia que o espaço não era utilizado.
Aceita a idéia saíram atrás de verba para realizar o sonho, conseguindo no comércio local.
A festa que começou como brincadeira, acabou caindo no gosto da população e turistas que apareceram e foi crescendo até que hoje está em sua sexta edição e, com apoio da prefeitura e comércio local, está podendo proporcionar shows com grandes nomes do Rock Nacional como Inocentes, Golpe de Estado e Marcelo Nova.
Desde a primeira edição sempre se teve a preocupação de manter as pessoas informadas sobre a história do Rock através de um mural com informações obtidas em jornais, revistas e outros meios de comunicação. À partir da terceira edição a entrada que era livre passou a ser 1 kg de alimento não perecível ou um livro que são doados à famílias carentes do Bairro e para bibliotecas públicas, a fim de ajudar em pesquisas ou mesmo no prazer de uma boa leitura para quem não pode comprar um livro.
Assim se resume a história de um sonho que se tornou realidade e conta com apoio de todos para crescer e se tornar a cada ano, mais um atrativo de diversão e cultura para todos que freqüentam nossa cidade.

100 Jabá Web Rádio no Dia Mundial do rock em Barra do Una

Desde 2007 o coletivo 100 Jabá Web Rádio divulga gratuitamente música BRASILEIRA AUTORAL de todos os estilos 24 horas por dia e seu acervo tem obras de mais de 1.000 músicos de todo o país. O coletivo serve também para o apoio logístico aos músicos divulgando eventos em 30 redes sociais, transmitindo shows ao vivo, emprestando equipamentos, viabilizando produções, tudo em contrapeso aos espaços comerciais de tão difícil acesso. Desde 2008 Carnaval do Rock Solidário já conta com este apoio, evento da Casa de Cultura de Santo Amaro/SP com participação média de 32 bandas autorais. Com mesmo intuito, em 2009 a 100 Jabá produziu 12 shows autorais em parques de São Paulo, patrocinada pelo Programa VAI da Secretaria da Cultura da PMSP.

Em 2010 iniciará a veiculação de radiodocumentarios sobre produções independentes das bandas cadastradas na rádio mostrando seus bastidores, as dificuldades enfrentadas, alvos atingidos e planos futuros.

Com a matéria de Gilberto Dimenstein na Folha de SP a Banda Sabugo Seco iniciou seu contato com o coletivo e relatou sua trajetória de 15 anos produzindo eventos de rock em Barra do Una, bairro com menos de 2 mil habitantes no Município de São Sebastião, litoral norte de SP, local que apesar da pouca tradição neste estilo musical abriga 4 bandas autorais de rock.

O radiodocumentario vai retratar a seqüência de inúmeros eventos que desde 1996 culminaram no Dia Mundial do Rock em 2004 que já na 1ª. Edição contou com público de 500 pessoas até atingir 2.000 pessoas em 2009 e conta com forte articulação da comunidade (escola, moradores, prefeitura, vendedores ambulantes, imprensa, polícia, comércio, etc).

Uma idéia que estimula novas iniciativas em prol da diversidade cultural !

Hoje, indo para sua sétima edição, a produção conta com o apoio da 100 JABÁ WEB RÁDIO neste blog, fará transmissão ao vivo dos shows autorais, ajudará na divulgação e gravará um radiodocumentário com patrocinio do MINISTÉRIO DA CULTURA, da SECRETARIA DO AUDIOVISUAL, da SECRETARIA DE ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL e da
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RADIODIFUSÃO COMUNITÁRIA

O direito de uso do radiodocumentário será licenciado ao Ministério da Cultura para sua utilização gratuita em programas e políticas públicas, bem como a sua reprodução em meios de veiculação de conteúdos fomentados ou geridos pelo Ministério da Cultura, tais como emissoras de radiodifusão e portais na internet,dentre outros.

100 Jabá Web Rádio