Playlist Edição 2009

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Histórico do Dia Mundial do Rock em Barra do Una


No ano de 2004, três jovens moradores de São Sebastião estavam meio entediados com a falta de opção para pessoas que, como eles, curtiam rock. Quando queriam se divertir curtindo um som legal precisavam pegar o carro e rodar alguns quilômetros até Santos ou outras cidades para encontrar o que queriam.
Naquele ano estava acontecendo uma quermesse na quadra do B.U.F.C. (Barra do Una Futebol Clube), que acontecia todos os sábados e domingos do mês de julho, com uma estrutura que compreendia uma grande tenda e algumas barracas onde se vendiam comidas típicas e bebidas.
Antenados na História do Live Aid, evento realizado em 1984 pelo músico Bob Geldof que reuniu grandes nomes do Rock mundial para arrecadar dinheiro para as pessoas que passavam fome na África e que acabou marcando na história o dia 13 de julho como Dia Mundial do Rock, eles resolveram fazer uma festa para celebrar a data, tocar e se divertir sem precisar se deslocar para outras cidades.
Estava assim lançado o embrião do Dia Mundial do Rock em Barra do Una.
Os três, Silvio dos Santos Braz, corretor de imóveis, Daniel da Silva Braz, eletricista de embarcações e músico, juntos com Wiliam Mateus Biencourt, pintor e músico, se reuniram com o diretor do clube Wagner da Silva Braz e propuseram fazer a festa na estrutura que estava montada no local, já que o dia 13 caía numa terça feira e era um dia que o espaço não era utilizado.
Aceita a idéia saíram atrás de verba para realizar o sonho, conseguindo no comércio local.
A festa que começou como brincadeira, acabou caindo no gosto da população e turistas que apareceram e foi crescendo até que hoje está em sua sexta edição e, com apoio da prefeitura e comércio local, está podendo proporcionar shows com grandes nomes do Rock Nacional como Inocentes, Golpe de Estado e Marcelo Nova.
Desde a primeira edição sempre se teve a preocupação de manter as pessoas informadas sobre a história do Rock através de um mural com informações obtidas em jornais, revistas e outros meios de comunicação. À partir da terceira edição a entrada que era livre passou a ser 1 kg de alimento não perecível ou um livro que são doados à famílias carentes do Bairro e para bibliotecas públicas, a fim de ajudar em pesquisas ou mesmo no prazer de uma boa leitura para quem não pode comprar um livro.
Assim se resume a história de um sonho que se tornou realidade e conta com apoio de todos para crescer e se tornar a cada ano, mais um atrativo de diversão e cultura para todos que freqüentam nossa cidade.

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